Comissão do Senado avalia proposta de plebiscito sobre o retorno da monarquia parlamentarista no Brasil.
Desde a Proclamação da República em 1889, o Brasil não é mais uma monarquia. No entanto, uma nova proposta sugere que o país possa retomar o regime monárquico parlamentarista. Essa ideia, que inicialmente pode soar improvável, está oficialmente em análise pela Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado. Se aprovada, um novo plebiscito pode ser realizado já em 2026 para que os brasileiros decidam sobre o retorno da monarquia.
Mas como essa proposta surgiu? Quem defende essa mudança? E quais são os possíveis impactos dessa decisão? Neste artigo, explicamos todos os detalhes sobre o tema que está ganhando espaço no cenário político brasileiro.
A origem da proposta e o que está em jogo
A sugestão para o Brasil voltar a ser uma monarquia veio da sociedade civil e conta com o apoio de 29 mil assinaturas. O autor da ideia, identificado como Ilgner A., enviou a proposta ao Senado em setembro de 2024, mas o projeto ficou parado até agora. Com a chegada da senadora Damares Alves à presidência da CDH, há um compromisso de colocar todas as propostas para discussão, o que reacendeu o debate sobre a viabilidade da monarquia no Brasil.
Se levada adiante, a proposta encerraria o sistema presidencialista vigente. No modelo monárquico parlamentarista sugerido, o Brasil passaria a ter um rei como figura de unidade nacional, enquanto o governo seria conduzido por um primeiro-ministro eleito. O autor da proposta argumenta que a República “se mostrou não efetiva” e que a monarquia traria mais estabilidade política ao país.
Quem seria o rei do Brasil?
Caso o sistema monárquico fosse restabelecido, a grande questão seria: quem assumiria o trono? A Casa Imperial Brasileira, formada pelos descendentes dos antigos imperadores do Brasil, está dividida entre dois ramos:
Ramo de Vassouras – Defende que o rei seria dom Bertrand de Órleans e Bragança, trineto de Dom Pedro II.
Ramo de Petrópolis – Apoia Pedro Carlos de Órleans e Bragança, bisneto do último imperador.
Até o momento, a proposta não detalha quem poderia ser o monarca, o que pode gerar disputas internas e ainda mais incertezas sobre a viabilidade do regime.
O caminho da proposta e os desafios políticos
Mesmo que a CDH aprove a proposta, o caminho até uma possível monarquia é longo e complexo. O projeto precisaria passar pelo plenário do Senado, ser aprovado pela maioria da Câmara dos Deputados e, em seguida, receber a sanção presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva. Além disso, os parlamentares teriam que definir regras claras para o funcionamento do novo regime e do plebiscito.
Outro ponto importante é que essa não seria a primeira vez que os brasileiros votariam sobre o retorno da monarquia. Em 1993, um plebiscito já colocou a questão em pauta, mas a maioria optou pela manutenção do regime republicano e presidencialista.
O Brasil está pronto para voltar a ter um rei?
O debate sobre a monarquia sempre gera opiniões divergentes. Para os defensores, o sistema traria mais estabilidade, representação simbólica e afastaria crises políticas recorrentes. Já os críticos argumentam que um modelo monárquico é anacrônico e não atende às demandas de um país democrático como o Brasil.
Com a possível realização de um novo plebiscito, a decisão ficará nas mãos dos brasileiros. Mas será que o Brasil está preparado para uma mudança tão drástica? O futuro político do país pode estar prestes a entrar em uma nova fase. Fique ligado para mais atualizações sobre esse tema e compartilhe sua opinião: o Brasil deveria voltar a ser uma monarquia?
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