Bilionário explica por que Marte é o “seguro de vida coletivo” da humanidade diante da expansão inevitável do Sol.
Elon Musk voltou a causar alvoroço com mais uma de suas previsões impactantes sobre o futuro da humanidade. Desta vez, o bilionário e fundador da SpaceX alertou que a Terra será incinerada pela expansão do Sol, e que o único caminho para a sobrevivência humana é a colonização de Marte. Em entrevista à Fox News, Musk reforçou sua visão de que a vida na Terra tem prazo de validade e que é preciso agir agora para garantir um futuro viável fora do planeta azul. Segundo ele, Marte pode se tornar um verdadeiro “seguro de vida coletivo” diante do destino inevitável da Terra.
A ideia de que o Sol, fonte de toda a vida na Terra, também será responsável pela sua destruição pode soar como ficção científica, mas para Elon Musk, é um fato inevitável. Em recente entrevista à Fox News, o empresário afirmou que a humanidade precisa se tornar uma civilização multiplanetária antes que o aumento gradual da temperatura solar torne o planeta inabitável.
De acordo com Musk, esse processo já está em curso. O Sol está se expandindo lentamente e, em aproximadamente 450 milhões de anos, a vida na Terra deixará de ser possível. Mais adiante, dentro de 5 bilhões de anos, a estrela entrará na fase de gigante vermelha e poderá engolir completamente o planeta. “Eventualmente, toda a vida na Terra será destruída pelo Sol”, afirmou.
Nesse cenário catastrófico, Marte surge como o plano B da humanidade. Para Musk, o planeta vermelho pode funcionar como uma espécie de arca interplanetária. “Esse é um dos benefícios de Marte: é um seguro de vida para a vida coletiva”, explicou. A colonização de Marte, portanto, não seria apenas um feito tecnológico ou um marco histórico, mas uma necessidade existencial.
Starship: a chave para escapar da Terra
No centro dessa estratégia está o projeto Starship, o maior foguete já desenvolvido pela SpaceX. Com tecnologia reutilizável, ele promete baratear as viagens espaciais e viabilizar a criação de uma cidade autossustentável em Marte. A meta é clara: fundar uma colônia capaz de sobreviver por conta própria, mesmo que o contato com a Terra seja perdido.
Em 2025, a nave já realizou dois voos de teste. Apesar das explosões no estágio superior da missão, os resultados com o propulsor Super Heavy foram promissores. Agora, a empresa se prepara para o nono voo, ainda sem data confirmada. Musk continua otimista de que está trilhando o caminho certo rumo ao próximo grande salto da civilização humana.
O tempo está contra nós mesmo que pareça distante
Apesar de o prazo parecer extremamente longo sob a perspectiva humana, Musk defende que os primeiros passos devem ser dados agora. Isso porque estabelecer uma presença permanente em outro planeta exige décadas — senão séculos — de desenvolvimento, testes e adaptações.
O empresário destaca que a verdadeira independência marciana só será alcançada quando a colônia for capaz de se sustentar sozinha. Caso contrário, qualquer interrupção no envio de suprimentos da Terra comprometeria todo o plano. “Se as naves de reabastecimento pararem, Marte precisa continuar”, afirma.
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